História do Chocolate

A Origem do Chocolate

As pesquisas indicam que a civilização denominada Olmeca foi a primeira a utilizar o fruto do cacaueiro a 1.500 anos antes de Cristo, mas ainda que os Olmecas habitassem as terras baixas do Golfo do México foram os Aztecas e os Maias que levaram a fama de serem os descobridores do chocolate.

Essas antigas civilizações consideravam o chocolate um alimento dos Deuses e o consumiam como bebida em rituais religiosos importantes. Desde aquela época que o chocolate tinha grande valor e era muito desejado, tanto que as sementes do cacau chegaram a ter a função de moeda corrente e usadas como meio de troca.

Os Aztecas e o chocolate

No México os Astecas cultivavam o deus Quetzalcoatl que para eles não só representava a sabedoria e o conhecimento como também foi quem lhes deu o chocolate trazendo consigo do céu as sementes de cacau que iriam gerar posteriormente os frutos e o tão desejado chocolate. Graças a essa crença os Astecas festejavam as colheitas com rituais religiosos, sacrifícios humanos e bastante taças de chocolate.

Os Maias e o chocolate

Por volta de 600 antes de Cristo os Maias estabeleceram plantações de cacau em Yucatan e na Guatemala e utilizavam o cacau para produzir uma bebida fria e espumante que denominavam tchocolath que era servida em rituais e banquetes.

Os Espanhóis e o chocolate

As sementes de cacau foram levadas pela primeira vez para a Europa por volta de 1502 pelo navegador e explorador Cristovam Colombo que juntou as sementes do cacaueiro nas riquezas que levou ao Rei de Espanha, Fernando II.
Em 1519 outro espanhol, Hernando Cortez, se interessou pelo cacau não pelo seu sabor - naquela ocasião os espanhóis achavam o cacau amargo e gorduroso, mas pelo seu valor comercial já que o cacau era utilizado no México como moeda de troca e assim, em nome da coroa espanhola, começou a plantar cacau para servir de moeda em transações comerciais.
Ao voltar para a Espanha em 1528 Cortez trouxe novamente sementes de cacau, mas incluiu também as ferramentas necessárias para transformar as sementes e preparar o chocolate. Em pouco tempo mais e mais espanhóis passaram a consumir chocolate agregando a este açúcar e outros adoçantes naturais para tornar o chocolate menos amargo e mais palatável ao gosto dos europeus.
Ao passarem a tomar o chocolate líquido quente e adoçado, a bebida começou a agradar cada vez mais e a ocupar um importante espaço no gosto da elite espanhola.

Os Monges e o chocolate

Enquanto era apreciado e difundido pelo nobres europeus o chocolate foi sendo adaptado ao paladar dos novos consumidores e surgiram então as primeiras inovações: os monges melhoraram o processo de moagem das sementes e começaram a produzir os primeiros chocolates em barra que serviam inicialmente apenas para serem dissolvidos em água.
Os monges também iniciaram um processo de divulgação através da degustação, pois ofereciam o chocolate para os visitantes estrangeiros com quem tinham contato, o que contribuiu bastante para aumentar a fama do chocolate.

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